Desde a desobediência do homem em
relação as ordens dadas por Deus, houve a separação da comunhão do homem e seu
Criador, a introdução da morte e todas as suas consequências, como doenças e
pecados.
Deus
deu ordens expressas: “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não
comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis
2:7).
E
pensa que os homens não entenderam a ordem do Senhor? Eva, dialogando com a
serpente, mostra que aprendeu tudo certo, “Respondeu-lhe a mulher: Do fruto
das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do
jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais”
(Gênesis 3:2-3).
E
atualmente, apesar de parecer tudo tão mais desenvolvido e sofisticado, a
serpente continua nos enganando da mesma forma, seu plano continua a nos trazer
dúvidas, ataques na mente, no corpo e na alma, com o objetivo de trazer
separação do relacionamento do homem com seu Criador, a implantação de dores
físicas e emocionais, através de pecados, atitudes equivocadas e contínuas
quedas.
Com
a desobediência e queda de Adão e Eva, observemos algumas consequências: a
serpente se tornou maldita (Gn 3:14), inimizade entre a serpente e a mulher (Gn
3:15), não obstante observamos que as mulheres possuem muito mais sensibilidade
às artimanhas de Satanás que se infiltra na família através de amizades,
oportunidades, etc.; sofrimento da gravidez, dores de partos, governo do marido
sobre a mulher (Gn 3:16), a mulher sendo muito mais sensível que o homem aos
ataques do mal, muitas e muitas vezes o homem não ouve sua esposa, acha que ela
que está errada, que vê mal em tudo e cai em armadilhas preparadas pelo
inimigo; a terra se tornou maldita (Gn 3:17) e do suor do rosto, passou o homem
a ter que obter seu alimento (Gn 3:19).
Interessante
que da condição da maldição de Deus imposta ao homem, eterna solução desceu dos
Céus para nos trazer a ponte de reconciliação e nos reconduzir ao
relacionamento eterno do Criador e sua criatura. “Então disse o SENHOR Deus:
Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim,
que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva
eternamente” (Gênesis 3:22).
Se
a Bíblia terminasse neste livro, perdidos estaríamos, a terra maldita, comer só
com o suor do trabalho, para continuar a espécie humana, seria necessário
sofrer dores de gravidez, morte e doenças assolando a terra, o que faremos
pois?
Pois
então, a solução se fez maldição por nós, a maldição da lei, onde era
necessário sacrificar o sangue de animais para obter perdão do Senhor, foi
quebrada, Jesus desceu dos Céus para nos trazer essa solução.
Jesus,
dando testemunho de si, utiliza a mesma passagem da condição de maldição que
Deus impôs em Gênesis, Jesus diz que é o verdadeiro pão do céu, aquele que vai
à Ele jamais terá fome e sede e terá a vida eterna (Jo 6:31-40).
A
cruz refaz a ponte da conciliação de Deus e o homem, do relacionamento do
Criador e sua criatura, nos faz filhos. O sacrifício de Jesus nos traz Salvação
e vida eterna.
Em
Gálatas, nos garante: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se
ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele
que for pendurado em madeiro” (Gálatas 3:13). Portanto todo aquele que Nele
crê, não é mais maldito sobre a terra, terá gravidez e parto sem dores, não
comerás somente sob um trabalho árduo, trabalhará, mas será bem recompensado e
será próspero, se ficar doente o Senhor o curará, se pecar, o Senhor o perdoará.
Em Salmos Deus nos garante que dá enquanto dorme, aqueles que Ele os ama (127:2).
Jesus
nos ensinou em Mateus que o Reino dos céus é tomado por esforços (11:12) e no
mesmo livro que o mesmo Reino é das criancinhas (19:14), ou seja, seu esforço
deve ser concentrado em se entregar ao relacionamento de Jesus, como uma
criança e direcionar suas atitudes para conquistar o Reino dos céus, não o
reino terrestre. Você precisa trabalhar, mas não mais do que orar e se esforçar
para ter e seguir tudo o que a Bíblia ensina e promete.
Em
Lucas, Jesus explica sua missão: “O Espírito do
Senhor está sobre mim pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me
para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para
pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor” (4:18). Nisto devemos nos concentrar e buscar o Reino dos céus em nossas
vidas e em todos que estão em nosso redor, para enfim, proclamar o Evangelho completo
do Senhor.
Rodrigo Kubo Coltri- IAMIR Sede
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