Gênesis, primeiro livro da Bíblia nos
ensina que Deus criou a dimensão que vivemos em seis dias e no sétimo dia
descansou. A essa dimensão podemos chamar de reino da terra, e deu o domínio
dela ao homem, Adão, que foi criado em imagem e glória de Deus (Gênesis 1:26 e
1 Coríntios 11:7) e no jardim do Éden, também conhecido como paraíso terrestre,
o homem foi posto, onde tudo o que era necessário a sua subsistência estava ali
disponível.
No Éden, Deus se relacionava com o homem
na viração do dia, porém com a queda, a desobediência do homem em relação as
ordens do Senhor, sob a influência da serpente, preferiu ser conhecedor do bem
e do mal, ao invés de confiar em Deus e suas providências. Assim, Deus expulsou
o homem do paraíso, o relacionamento foi quebrado, a perda da vida eterna
relacional estava confirmada e o homem foi condenado a uma vida decadencial na
terra, implantando ali, a morte terrena (Gênesis 3).
No capítulo 5 de Gênesis, podemos
verificar a quantidade finita de anos descritos aos familiares de Adão, ainda
que bem superiores aos anos de um homem que vive em nosso tempo atual, passou
haver a morte entre os homens, Adão viveu 930 anos, Sete, seu filho, 912 anos,
o famoso Metusalém, homem que mais tempo viveu na terra, teve 969 anos.
Explicações científicas podem nos dar a compreensão de vida terrena tão
longeva, em Gênesis 2, versículos 5 e 6, nos ensina que o Senhor não fizera
chover sobre a terra e que uma neblina subia e regava toda a superfície do solo,
logo a quantidade de oxigênio existente na atmosfera era muito grande, por esse
efeito, os homens que se machucavam, se recuperavam bem mais rápidos, a
proliferação de doenças eram bem menores, pois onde há muito oxigênio os vírus
e bactérias se proliferam bem menos, tanto que hoje existe um aparelho na
medicina chamada câmara hiperbárica que trata feridas de difíceis cicatrização
ou que precisam ser curadas mais rápidas.
Logo no capítulo 6 de Gênesis, podemos
ver que a corrupção do homem aumentou e Deus decidiu limitar os dias dos homens
em 120 anos e logo após anuncia o dilúvio e há a intervenção da continuidade da
vida humana através de Noé. Assim, com a primeira chuva da terra, o oxigênio
diminuiu a sua fluidez na atmosfera da terra. Já nos patriarcas podemos ver que
a quantidade de anos foi bem menor, Abraão, viveu 175 anos (Gênesis 25:7), seu
filho Isaque viveu 180 anos (Gênesis 35:28) e Jacó, 147 anos (Gênesis 47:28). Moisés, o libertador do povo de Israel, viveu
120 anos (Deuteronômio 34:7).
Hoje em dia, a expectativa de vida no
Brasil é de 73,1 anos, conforme informações do IBGE, e no mundo de 72,8 anos,
segundo a ONU e mesmo com os avanços da medicina e da ciência, que estão
aumentando a expectativa de vida dos humanos, sabemos que não se atingirá muito
mais do que 100 anos. Diante disso, podemos evidenciar a falibilidade do homem
diante da morte, desde a queda de Adão.
Mas desde do ato da queda do homem, Deus
nos garantiu uma promessa em Gênesis, capítulo 3, 15: “Porei inimizade
entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te
ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. Essa promessa
era a vinda de Jesus. Em Lucas, capítulo 16, versículos 19 a 31, Jesus nos
ensina que os morriam até então, iam para o seio de Abraão, lugar de descanso
ou ao inferno, lugar de tormentos. Já na cruz, Jesus promete ao ladrão que Nele
creu, que estaria com Ele no paraíso, Lucas, 23, 43.
Com a morte e ressurreição de Jesus, o
paraíso celestial foi inaugurado, Em Efésios 4, versículos 8 a 10 nos garante: “Por
isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu
dons aos homens. Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido até
às regiões inferiores da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu
acima de todos os céus, para encher todas as coisas”. Com o sacrifício
perfeito e definitivo de Jesus na cruz, ele foi até as regiões inferiores da
terra e resgatou o direito de ingresso ao paraíso aos homens novamente. Ele
resgatou os que estavam no seio de Abraão e também concedeu lugar aos morreram
após Ele, a irem estar no paraíso celestial.
O Pastor Leonardo, da IAMIR Sede, nos
ensinou em uma de suas ministrações, que Maria Madalena, quando estava diante
do túmulo vazio de Jesus que havia ressuscitado, e Ele apareceu à ela, ela o
confundiu com o jardineiro, porque Jesus estava se parecendo com um jardineiro,
porque Ele tinha acabado de inaugurar o jardim do Éden celestial, o novo
paraíso (João 20:11-18) e também creio nisso! Você crê?
Por fim, vendo e analisando todos os
milagres que Jesus fez enquanto esteve na terra, creio que Ele veio para
estabelecer a convivência do homem em relação a Deus no antigo paraíso, no
momento de uma cura que tanto atormentava a mulher que sofria com o fluxo de
sangue há 12 anos, assim como a mulher samaritana que sofria com a dor de ter
tido vários relacionamentos e sofrer preconceitos, o fim do tormento do
aleijado que estava no tanque de Betesda e tantas pessoas que receberam o toque
curador de Jesus em vida, tiveram seus paraísos restabelecidos em vida aqui na
terra e assim será com você, pois Jesus é o mesmo que era, que é e o que há de
vir, Ele não mudou e te espera.
Rodrigo Kubo Coltri - IAMIR Sede
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